terça-feira, 18 de novembro de 2014

Agentes políticos são investigados por crimes contra a previdência em MG

Servidores públicos e um sindicato rural também são investigados.
PF cumpre 39 mandados judiciais em três cidades do Norte de MG.

Do G1 Grande Minas = 18/11/2014 08h21 - Atualizado em 18/11/2014 09h24

Polícia Federal cumpre 39 mandados judiciais por crimes contra previdência (Foto: Michelly Oda / G1 Grande Minas)Polícia Federal cumpre 39 mandados judiciais por
crimes contra previdência
(Foto: Michelly Oda / G1 Grande Minas)
A Polícia Federal em parceria com o Ministério Público Federal e INSS realiza na manhã desta terça-feira (18) uma operação de combate a crimes contra a Previdência no Norte de Minas.

A operação “Curinga” é realizada em Montes Claros, Espinosa e Monte Azul.  Estão sendo cumpridos 39 mandados judiciais de busca e apreensão, condução coercitiva e sequestro de bens.

De acordo com as primeiras informações, os mandados têm como alvo o vice-prefeito, vereadores e um secretário de Monte Azul, servidores do INSS e advogados de Espinosae advogados de Montes Claros. O sindicato dos trabalhadores rurais de Monte Azul também está sendo investigado.

Segundo as investigações, eles fraudavam processos de aposentadorias rurais, beneficiando pessoas que não preenchiam requisitos legais.

Eles vão responder por crimes contra a administração pública, estelionato, formação de quadrilha e falsidade ideológica. Se condenados podem pegar mais de 20 anos de prisão.

Até a manhã desta terça-feira nenhum dos envolvidos foi localizado para comentar o assunto.

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

07/11/2014 10h04 - Atualizado em 07/11/2014 11h05

Advogado vai entrar com recurso para que goleiro Bruno volte a jogar

Justiça negou pedido de trabalho do ex-atleta nesta segunda (3).
Francisco Simim também comentou sobre sua destituição do caso.

Michelly OdaDo G1 Grande Minas

Goleiro Bruno (Foto: reprodução Globo News)Goleiro Bruno está em Francisco Sá desde junho de
2014 (Foto: reprodução Globo News)
O advogado Francisco Simim, que assumiu novamente a defesa do goleiro Bruno Fernandes, disse nesta sexta-feira (7) que pretende entrar com um recurso contra adecisão judicial que impediu que o ex-atleta saísse da Penitenciária de Francisco Sá para treinar no Montes Claros Futebol Clube.

Bruno foi condenado em 2013 a mais de 22 anos de prisão pelo assassinato e ocultação de cadáver de Eliza Samudio e também pelo sequestro e cárcere privado do filho Bruninho.
Simim afirmou que, legalmente, Bruno tem o direito de sair para trabalhar, e citou o artigo 36 da Lei de Execução Penal "o trabalho externo será admissível para os presos em regime fechado somente em serviço ou obras públicas realizadas por órgãos da Administração Direta ou Indireta, ou entidades privadas, desde que tomadas as cautelas contra a fuga e em favor da disciplina".
O defensor destaca também que se o desembargador acatar o recurso, a unidade prisional tem que oferecer as condições de segurança para que Bruno possa jogar. A falta de estrutura foi um dos motivos alegados pelo juiz Famblo Costa para negar a saída de trabalho externo. 

Destituição do caso
Francisco Simim foi destituído da defesa do goleiro Bruno e assumiu novamente o caso nesta quinta (7) após ir até Francisco Sá (MG) e conversar com o ex-atleta, que assinou um documento o instituindo. Simim disse que o afastamento durou 24 horas, mas o G1 aguarda a confirmação do Tribunal de Justiça de Minas Gerais em relação a esse tempo.

O advogado não justificou a decisão de Bruno em tirá-lo da condução do processo, falou apenas que Marco Antônio Siqueira, que havia entrado no lugar dele, "aproveitou de um momento de fragilidade do goleiro". "Agora ficou tudo bem, tudo em paz, o outro [advogado] teve que sair pelas portas do fundo", complementou.
Sobre o fato de que o outro advogado teria entrado com um pedido para que Bruno fosse transferido novamente para a região metropolitana de Belo Horizonte, Simim disse que no momento não pensa em tomar essa atitude. Ele e o defensor Tiago Lenoir foram os responsáveis por conseguir a transferência de Bruno para o Norte de Minas Gerais.
G1 procurou pelo advogado Marco Antônio Siqueira por email e nos três telefones do escritório dele, mas não teve retorno
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